sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Reunião Extraordinária






Mais uma ordinária segunda-feira, em que simplesmente nada surpreende. O trabalho ordinário num escritório conceituadíssimo no centro de Manhattam. Assim costumavam ser as segundas-feiras, terças, quartas... Enfim, assim costumava ser a vida de Rebeca.
Rebeca trabalhava na Stations Publicity há seis meses, sua rotina lá era sempre a mesma. Atendia telefones, paltava reuniões, ajudava o chefe, entre todos os outros designos entediantes de uma secretária. Entediantes não queria dizer necessariamente que Rebeca passava algum tempo de bobeira; pelo contrário, seu chefe era um empresário novo e ambicioso que parecia querer que ela vivesse levando coisas à sua sala. Ao fim de cada expediente ela estava sempre extremamente cansada.


No começo da tarde, Sebastian Fletcher – o dito cujo chefe – chamou Rebeca em sua sala para que ela lhe entregasse a lista de reuniões e compromissos sociais da semana.
Sebastian sempre esperava ansioso para ver os expressivos olhos de sua secretária Rebeca. E hoje era um dia em que ele estava especialmente ansioso pelos acontecimentos em que ela teria que lhe prestar um favor pessoal.
Rebeca era uma moça mediana e um corpo que era claramente curvilíneo, mesmo por baixo dos terninhos sem graças que ela usava. Ela usava óculos de armação preta e os cabelos longos e escuros sempre presos em uma trança. Ela era a típica secretária recatada. Mas Rebeca era linda, simplesmente linda. Seus olhos eram grandes e verdes no rosto delicado. Seu nariz era pequeno e arrebitado, mas o que o fascinava, eram os lábios. Os lábios de Rebeca eram cheios e avermelhados, naturalmente. Ela parecia uma branca de neve contemporânea.
Sabastian estava com um papel nas mãos fingindo ler atentamente quando Rebeca entrou na sala. Ela estava com um terninho cinza, sua saia ia até a altura dos joelhos. Sentando na cadeira a sua frente ela esperou pacientemente até que ele a olhasse para lhe entregar os papéis.
– Aqui estão seus compromissos da semana por enquanto, senhor. – disse ela calmamente enquanto lhe estendia os papéis. – Parece que terá uma semana calma.
– Parece que sim. – disse ele dando uma olhada rápida – Gostaria de lhe pedir uma coisa.... – Sebastian abaixou o tom de voz para que não parecesse tão ansioso e lhe lançou um olhar intenso.
Às vezes Rebeca se esquecia de como os olhos de seu chefe eram lindos. Um azul acinzentado profundo. Sebastian era lindo, mulherengo e carismático. Tinha os cabelos cor de mel, sorriso largo e barba rala. Era o típico homem inglês que as mulheres adoravam. Seu sotaque era carregado e isso era extremamente sexy.
– Gostaria que você ficasse hoje em minha sala – ele ignorou suas sobrancelhas arqueadas em negação e continuou – tem uma... hã, uma mulher que não superou o fim do nosso relacionamento e está vindo aqui no escritório hoje, como não consegui evitar que ela viesse, quero que você fique aqui... só para o caso de ela querer algo mais. Temos que parecer extremamente ocupados e você não vai poder sair de jeito nenhum dessa sala. Considere isso como uma reunião extraordinária.
– Tenho alguma outra opção? – perguntou ela rendida.
– Na verdade, não.
– Tudo bem. Que horas ela chega?
– Dentro de uns... – ele parou para olhar o relógio antes de responder – dez minutos.
– Ok, o que eu faço enquanto isso?
– Sente-se aqui ao meu lado – disse ele enquanto se levantava para pegar a cadeira em que ela estava sentada para colocar ao seu lado.
Ele colocou a cadeira o mais perto que pôde e espalhou alguns papéis em cima de sua mesa para dar a impressão de que tinham o que fazer. Ao final de tudo, os dois sentaram e Rebeca não sabia como agir tão perto de Sebastian.
Repentinamente Sebastian virou sua cadeira e a de Rebeca de modo que ficassem uma de frente para outra. Apoiou os braços em seus próprios joelhos, ficando com o rosto a trinta centímetros do seu, olhando-a intensamente.
– Você tem quantos anos? – perguntou ele ainda intenso demais.
– Hmm, tenho vinte um. – respondeu Rebeca um pouco atordoada com aquele olhar – Por quê?
– Curiosidade. Sabe... Eu nunca vi você conversando com alguém por aqui algo que não seja sobre o trabalho. Você é sempre tão reservada?
– Não acho que eu seja do tipo que se misture muito – disse ela simplesmente enquanto olhava para baixo.
Sebastian pegou seu queixo delicado enquanto levantava seu rosto. Olhou-a atentamente e tirou-lhe os óculos.  Ele diminuiu a distância entre os rostos e fitou-lhe os olhos verdes que continham um misto de vergonha e acima de tudo, desejo. Um desejo que aparentemente, era tão latente quanto o seu. Ele estava prestes a lhe beijar quando a porta irrompeu furiosamente enquanto Alicia, sua ex entrava e o via tão perto de Rebeca. Esta rapidamente se arrumou, colocando uma distância mais profissional entre os dois, enquanto tentava manter a compostura, mesmo com o rosto corado.
– Posso saber o que está acontecendo aqui? – perguntou Alicia enquanto olhava de um para o outro com a voz ácida.
– Estamos trabalhando, Alicia. Agora diga logo o que você quer.
– Mesmo? Que tipo de trabalho é esse em que duas pessoas precisam ficar tão próximas?
– O tipo de trabalho do qual você nunca vai saber, porque não sabe fazer nada além de compras e encher meu saco.
– Você não parecia me achar tão inútil assim enquanto estávamos na cama! – disse ela com a voz carregada de indignação, esquecendo que Rebeca estava presente, ou simplesmente não ligava para sua presença.
– Hm, acho que vou ali... – falou Rebeca enquanto fazia menção de se levantar, mas Sebastian rapidamente colocou a mão em suas pernas fazendo pressão para que ela ficasse onde estava.
– Você fica aqui, ainda temos muito o que fazer. E você, Alicia, diga logo o que veio fazer aqui.
– Eu quero saber por que você terminou nosso relacionamento, mas parece que a resposta está bem aqui na minha frente – disse ela olhando para sua mão que ainda estava na perna de Rebeca.
Antes que qualquer um dos dois pudesse dizer alguma coisa, Alicia saiu da sala, batendo a porta furiosamente atrás de si.
Sebastian e Rebeca ficaram olhando para a porta ainda surpresos, até que Sebastian começou a rir; seu corpo inteiro tremendo com seu riso.
Rebeca ficou olhando-o silenciosamente com uma expressão que provavelmente era de confusão.
– Você foi muito mais útil do que eu pensei – disse ele enquanto tentava estabilizar sua respiração.
– Foi... estranho. Mas agora que já está tudo resolvido, eu vou voltar pra minha sala.
Rebeca se levantou, para sair ao mesmo tempo que sebastian se levantou para impedi-la. Ela ficou presa entre ele e sua mesa.
– Senhor? – falou ela com uma voz trêmula enquanto tentava sair.
Sem nenhum aviso, Sebastian a beijou. Foi um beijo suave, e a única coisa que estava em contato com os dois, era os lábios. De repente, Rebeca pegou-o pela nuca e o puxou para si, ela não sabia por que estava fazendo aquilo, mas fazia tanto tempo desde a última vez que estivera com o homem, que ter seu chefe lindo e poderoso lhe beijando, a fez querer que aquilo pelo menos valesse a pena.
Sem demora, Sebastian passou os braços em sua cintura pressionando os corpos juntos, deixando-a sentir o quão excitado ele já se encontrava. Os dois se beijavam intensamente, com urgência. Sebastian começou a levá-la a direção oposta à que eles estavam para poder trancar a porta – ainda sem se separarem –. Assim que trancou a porta, ele a pressionou nela e subiu sua saia enquanto a levantava para que ela o envolvesse com suas pernas.
Sebastian passou a beijar-lhe o pescoço enquanto Rebeca puxava fortemente os cabelos de sua nuca, as mãos dele migraram para os cabelos dela para que pudesse desfazer a trança. Enquanto fazia isso, ele mapeou o lindo rosto que tanto admirava, mas dessa vez a visão era muito melhor. Ver seus lábios já naturalmente vermelhos com a cor já acentuada e, levemente inchados de seus beijos , o rosto corado e a respiração ofegante, lhe dava uma sensação de triunfo. Ela deve ter notado que ele estava observando-a e abriu os olhos dando um sorriso fraco.
Nenhum dos dois falou alguma coisa. Depois de ter soltado seus cabelos, ele ficou olhando atentamente enquanto passava a mão ternamente em todo seu comprimento, e só então, voltou a lhe beijar. Ele lhe tirou o terninho e com as pernas ainda enroscadas em seu quadril, a levou para sua mesa sentando-a com as pernas abertas. Tirou sua blusa branca discreta, que para sua surpresa, revelava um sutiã preto com rendas em vermelho totalmente sexy. Algo que ele nunca imaginou, e isso deve ter transparecido em sua expressão, pois quando olhou para Rebeca, ela estava com um sorriso travesso.
– Surpreso?
– Agradavelmente surpreso – disse ele antes de mergulhar o rosto em seu colo e beijá-la molhadamente, sua barba rala deixando um rastro de arrepio por onde passava.
Rebeca começou a tirar-lhe o terno, o excesso de roupas estava deixando-a impaciente, queria ver como era o poderoso Sebastian por baixo de tudo aquilo. Ele percebeu sua impaciência e dedos trêmulos e tirou ele mesmo rapidamente a camisa e logo voltou a beijá-la. Ele tirou-lhe o sutiã e apreciou os seios generosos, nem grandes demais nem muito pequenos. Na medida certa para que sua boca pudesse sugá-los e massageá-los com vontade.
Ouvir seus suspiros de prazer estava lhe deixando louco, impaciente ele tirou sua saia, mostrando uma calcinha pequena de renda preta, com o mesmo bordado em vermelho do sutiã, enquanto ela abria sua calça e puxava para baixo junto com sua boxer. Quando os corpos se tocaram novamente, todo o corpo de Rebeca se retesou em um arrepio violento.
Ela pegou seu membro nas mãos e o masturbou enquanto descia da mesa, virava Sebastian para que ele se sentasse onde estivera e dava beijos suaves em sei peito, descendo lentamente até chegar a sua virilha. Lá ela lambia, o provocava, lambeu toda a extensão de seu membro até dar um beijo suave em sua cabeça e o abocanhar de vez. Quando isso aconteceu, Sebastian soltou um longo gemido de prazer enquanto pegava seus cabelos e estocava com mais força dentro de sua boca. Quando sentiu que estava perdendo o controle, puxou delicadamente sua cabeça pelos cabelos e a pegou de modo que ela sentasse em sua barriga enquanto se deitava na mesa, com seu membro apenas tocando sua entrada.
Ele voltou a lhe beijar enquanto massageava seu clitóris com movimentos circulares e introduzia um dedo nela, que já estava totalmente molhada; o corpo de Rebeca se arqueou e ela soltou um gemido de prazer que foi abafado rapidamente pelos lábios de Sebastian, logo ele introduziu um segundo dedo e aumentou o ritmo dos movimentos. Quando percebeu que Rebeca estava próxima de chegar ao orgasmo, tirou os dedos de dentro dela, pegou no seu quadril, e fez sentar em seu membro. Os dois gemeram juntos com o contato, e só então Sebastian percebeu que não estavam usando proteção. Rebeca percebeu sua hesitação.
– Eu tomo pílula.
Depois disso, ela não precisou dizer mais nada, em toda sua fúria e desejo animalesco, Sebastian estocou com força dentro de Rebeca, que voou um pouco com o movimento forte, mas Sebastian logo segurou firme em seus quadris enquanto a pressionava com força e se sentava, ainda dentro dela.
Rebeca subia e descia, rebolava e apertava suas paredes ao redor de seu membro, enquanto Sebastian lhe beijava o pescoço com a respiração forte e ela lhe arranhava as costas.
A sala estava num completo silêncio exceto por suas respirações pesadas e os gemidos abafados, que estavam se tornando cada vez mais intensos e frequentes, até que o corpo de Rebeca começou a tremer e Sebastian se segurou para não se derramar todo dentro dela antes que ela mesma tivesse seu orgasmo.
Rebeca percebendo que Sebastian estava se segurando, separou os lábios dos seus enquanto beijava sua face até chegar à sua orelha, lhe sussurrou: – Goza em mim, Sebastian.
Quando ela disse isso, Sebastian não existiu e deixou seu próprio orgasmo explodir junto com o de Rebeca, ele lhe abraçou firmemente enquanto seu corpo caía sobre o dele, mole e sem força.
Os dois permaneceram abraçados enquanto o suor dos corpos secava e as respirações se estabilizavam. Quando estavam com a respiração estável, Sebastian separou um pouco os corpos, mas só o suficiente para lhe falar – ele ainda permanecia dentro dela – mas quando olhou nos olhos de Rebeca, tudo o que ele queria falar a respeito de sigilo e discrição, se esvaíram de sua mente. Ela estava com os cabelos rebeldes; tão diferente da comportada e recatada Rebeca, com os olhos brilhantes e o rosto ainda um pouco corado que lhe tirou o fôlego.
– Eu acho que nós devíamos sair hoje após o expediente – disse ele ainda um pouco atordoado.
– Isso é um convite? – perguntou ela olhando e passando a mão timidamente em seu peito.
– Hmmm, é sim – disse ele com um sorriso. – Vamos tentar novamente. Você gostaria de jantar comigo hoje à noite?
– Acho que gostaria – respondeu Rebeca lhe sorrindo enquanto corava um pouco.
– Isso é bom. – disse ele enquanto saía de dentro dela; mantendo-a presa ao seu corpo. Ele a levou até o banheiro para limpá-la, mas uma coisa levou a outra e... Bom, o chão do banheiro lhes pareceu um bom lugar para deitar.


17 comentários:

  1. Jaqueline Toméfevereiro 24, 2012

    Foi muito mais do que esperava, simplesmente ótimo!

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    1. obrigada por esperar tanto de mim, amiga ÇLSKAKSLAÇLSKAS. E obrigada né <3

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    2. Jaqueline Toméfevereiro 24, 2012

      Tipo, fico muito bom, não imaginava sei lá UAHUAH de nada <3

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  2. GEEEEEEEEEEEEEEEENTE zaira zaira kkkkkkkkkkkkkkkkkk "Bom, o chão do banheiro lhes pareceu um bom lugar para deitar." opaaa! Amei o conto e a forma de você escrever.
    O blog está lindo e vocês estão de parabéns! Avise quando postar mais ok?
    bjsss

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    1. Aww obrigada, Raíssa. Mesmo! <3 Sim, avisaremos ;)
      Beijos =*

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  3. Socoorrro *-* adoorei hahahaha

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  4. Meel Ribeirofevereiro 24, 2012

    Zai safadinha da Meel :O mas amiga amei o conto u.u Claro que não li as partes pervas u---u ahuhauahauahauhauahuhauahauha

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    1. slçajsklasçla sou nadaaaaaaa amg. mas obrigadaaaa, e eu sei, é que tu é muito inocente pra ler ças coisas, sei bem ÇLSJASKLÇAJSKLAJS

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  5. MUIIIIIIIIIIITO BOM WQ auhauh serio amiga, parabénsss

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  6. Noooooossa, que conto O-TI-MOOOOO adorei adorei adoreeeei!! Parabéns, vc é fantástica!

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  7. Júlia Pedferfevereiro 26, 2012

    Zaira, parabéns pelo conto, ficou muito bom, vc escreve muito bem, adorei. Estou esperando ansiosa pelo próximo!! =))

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  8. çksakslaslã eba, que bom que gostou! Amanhã tem mais eeheh. Beijos e obrigada <3

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